PEDIDO DE UMA CRIANÇA AOS PAIS

Pedido de uma Criança aos Pais

Não tenha medo de ser firme comigo.
Prefiro assim.
Isso faz com que eu me sinta mais seguro.


Não me estrague.
Sei que não devo ter tudo o que peço.
Só estou experimentando vocês.

Não deixe que adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrija com violência, e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências dos meus erros.
Ás vezes eu preciso aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter a atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigirem,
Se assim fizerem, poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembre-se que isso me deixará profundamente desapontado.

Não ponha à prova minha honestidade.
Sou facilmente levado a dizer mentiras.

Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.

Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas as vezes que não as obtiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis,
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.

Não me digam que meus medos e receios são bobos.
Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho o meu próprio jeito de ser.

Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso vai criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram me ensinar tudo.

Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu pareça não estar aprendendo.

Insistam com amor e energia.

Insistam através do exemplo e no futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, novembro 29


}A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanísticademocrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: BOAS RAZÕES
 todas as crianças têm direito a aprender juntas;
 crianças não devem ser desvalorizadas, discriminadas ou excluídas por sua deficiência, diferença ou dificuldade de aprendizagem;
 crianças não precisam ser protegidas de outras crianças;
 não existem razões legítimas para separar crianças na educação. A heterogeneidade ensina. Crianças devem estar juntas e beneficiar-se de suas mútuas companhias e inevitáveis diferenças;
 pesquisas demonstram que crianças aprendem mais, tanto acadêmica quanto socialmente, em ambientes inclusivos;
 não existe nenhum conteúdo de ensino ou cuidado que ocorra em uma escola especial, que não possa ser implementado na escola regular;
 a segregação ensina às crianças a terem temores infundados. A segregação promove o preconceito e a intolerância;
 todas as crianças requerem uma educação inclusiva que as ajude a estabelecer relações, respeitar as diferenças e preparar-se para a vida;
 a educação inclusiva tem potencial para reduzir o medo do desconhecido e promover a amizade, o respeito, a compreensão e a cooperação


                                   Educar para autonomia


Pais e estudiosos da pessoa com Síndrome de Down tendem a preocupar-se quase que exclusivamente com aspectos ligados a deficiência mental de suas crianças, suas dificuldades de fala ou de aprendizagem, esquecendo às vezes, a importância do desenvolvimento social e da independência. Preocupando-se unicamente com a reabilitação neste sentido, corre-se o risco de esquecer que, no que se refere à capacidade de tornar-se autônoma, a criança Down pode alcançar um nível satisfatório e bastante próximo de sua idade cronológica. Por exemplo, um menino Down de oito anos de idade terá maiores dificuldades escolares que um menino não Down da mesma idade, mas seus graus de autonomia podem ser semelhantes.

A criança Down, além de ler e escrever, deve sobretudo aprender a ser independente e a ter um bom comportamento social. Comportar-se bem é pré-requisito essencial para boa inserção, para ser aceito pela comunidade, mas é necessário que os pais eduquem a criança neste sentido desde os primeiros anos de vida. A partir de pesquisas realizadas na Inglaterra e nos EUA, verificou-se que é principalmente baseado no comportamento social que o indivíduo Down poderá integrar-se adequadamente entre outras crianças e, como adulta, no mercado de trabalho. Estas pesquisas mostraram que, para ser aceito no trabalho, conta mais o grau de autonomia e de comportamento social, do que propriamente o nível de escolaridade. Assim, podemos deduzir que para o indivíduo Down naturalmente a escola é importante, mas é também fundamental o comportamento autônomo e social aceitável.
Pais e estudiosos da pessoa com Síndrome de Down tendem a preocupar-se quase que exclusivamente com aspectos ligados a deficiência mental de suas crianças, suas dificuldades de fala ou de aprendizagem, esquecendo às vezes, a importância do desenvolvimento social e da independência. Preocupando-se unicamente com a reabilitação neste sentido, corre-se o risco de esquecer que, no que se refere à capacidade de tornar-se autônoma, a criança Down pode alcançar um nível satisfatório e bastante próximo de sua idade cronológica. Por exemplo, um menino Down de oito anos de idade terá maiores dificuldades escolares que um menino não Down da mesma idade, mas seus graus de autonomia podem ser semelhantes.

Meus filhos lindos

Meus filhos lindos
oS FILHOS NOS TORNAM CAPAZES DE ENXERGAR A CRIANÇA QUE O OUTRO JÁ FOI.