PEDIDO DE UMA CRIANÇA AOS PAIS

Pedido de uma Criança aos Pais

Não tenha medo de ser firme comigo.
Prefiro assim.
Isso faz com que eu me sinta mais seguro.


Não me estrague.
Sei que não devo ter tudo o que peço.
Só estou experimentando vocês.

Não deixe que adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrija com violência, e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências dos meus erros.
Ás vezes eu preciso aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter a atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigirem,
Se assim fizerem, poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembre-se que isso me deixará profundamente desapontado.

Não ponha à prova minha honestidade.
Sou facilmente levado a dizer mentiras.

Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.

Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas as vezes que não as obtiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis,
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.

Não me digam que meus medos e receios são bobos.
Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho o meu próprio jeito de ser.

Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso vai criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram me ensinar tudo.

Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu pareça não estar aprendendo.

Insistam com amor e energia.

Insistam através do exemplo e no futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, agosto 1

MARIA TERESA MANTOAN DIZ:"Estar junto é se aglomerar com pessoas que não conhecemos. Inclusão é estar com, é interagir com o outro"


O que é inclusão?
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.

Que benefícios a inclusão traz a alunos e professores?
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito,ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o
direito à educação.

O que faz uma escola ser inclusiva?
Em primeiro lugar, um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão. Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as  xperiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam? Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não.

A escola precisa se adaptar para a inclusão?
Além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Assim, uma criança cega, por exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam e, no contraturno, treina mobilidade, locomoção, uso da linguagem braile e de instrumentos como o soroban, para fazer contas. Tudo isso ajuda na sua integração dentro e fora da escola.

Como garantir atendimento especializado se a escola não oferece condições?
A escola pública que não recebe apoio pedagógico ou verba tem como opção fazer parcerias com entidades de educação especial, disponíveis na maioria das redes. Enquanto isso, a direção tem que continuar exigindo dos dirigentes o apoio previsto em lei. Na particular, o serviço especializado também pode vir por meio de parcerias e deve ser oferecido sem ônus para os pais.

Estudantes com deficiência mental severa podem estudar em uma classe regular?
Sem dúvida. A inclusão não admite qualquer tipo de discriminação, e os mais excluídos sempre são os que têm deficiências graves. No Canadá, vi um garoto que ia de maca para a escola e, apesar do raciocínio comprometido, era respeitado pelos colegas, integrado à turma e participativo. Há casos, no entanto, em que a criança não consegue interagir porque está em surto e precisa ser tratada. Para que o professor saiba o momento adequado de encaminhá-la a um tratamento, é importante manter vínculos com os atendimentos clínico e especializado.

A avaliação de alunos com deficiência mental deve ser diferenciada?
Não. Uma boa avaliação é aquela planejada para todos, em que o aluno aprende a analisar a sua produção de forma crítica e autônoma. Ele deve dizer o que aprendeu, o que acha interessante estudar e como o conhecimento adquirido modifica a sua vida. Avaliar estudantes emancipados é, por exemplo, pedir para que eles próprios inventem uma prova. Assim, mostram o quanto assimilaram um conteúdo. Aplicar testes com consulta também é muito mais produtivo do que cobrar decoreba. A função da avaliação não é medir se a criança chegou a um determinado ponto, mas se ela cresceu. Esse mérito vem do esforço pessoal para vencer as suas limitações, e não da comparação com os demais.

Um professor sem capacitação pode ensinar alunos com deficiência?
Sim. O papel do professor é ser regente de classe, e não especialista em deficiência. Essa  esponsabilidade é da equipe de atendimento especializado. Não pode haver confusão. Uma criança surda, por exemplo, aprende com o especialista libras (língua brasileira de sinais) e leitura labial. Para ser alfabetizada em língua portuguesa para surdos, conhecida como L2, a criança é atendida por um professor de língua portuguesa capacitado para isso. A função do regente é trabalhar os conteúdos, mas as parcerias entre os profissionais são muito produtivas. Se na turma há uma criança
surda e o professor regente vai dar uma aula sobre o Egito, o especialista mostra à criança com antecedência fotos, gravuras e vídeos sobre o assunto. O professor de L2 dá o significado de novos vocábulos, como pirâmide e faraó. Na hora da aula, o material de apoio visual, textos e leitura labial facilitam a compreensão do conteúdo.

Como ensinar cegos e surdos sem dominar o braile e a língua de sinais?
É até positivo que o professor de uma criança surda não saiba libras, porque ela tem que entender a língua portuguesa escrita. Ter noções de libras facilita a comunicação,mas não é essencial para a aula. No caso de ter um cego na turma, o professor não precisa dominar o braile, porque quem escreve é o aluno. Ele pode até aprender, se achar que precisa para corrigir textos, mas há a opção de pedir ajuda ao especialista.

(Fonte- http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/maria-teresa-egler-mantoan-424431.shtml)

sexta-feira, abril 8

OS DEZ MANDAMENTOS DO DEVER DE CASA




1. Jamais faça a lição por seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho, amigo). Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.






2. Organize um espaço e um horário apropriados para ele fazer as tarefas.






3. Troque idéias ou formule perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.






4. Oriente, a correção fica a cargo do professor. Importante: não vale apagar o erro de seu filho. Quem deve fazer isso é o professor. Aponte os erros (torne o erro construtivo).






5. Diga "tente novamente" diante da queixa. Refaça. Recomece. Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com exemplos que você costuma fazer isso. Nesse caso, valem os itens anteriores para reforçar este.






6. Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles. Conte histórias que estão relacionadas a equívocos.






7. Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.






8. Não misture as coisas. Lição e estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar a louça, arrumar o quarto e guardar os brinquedos são tarefas domésticas. Os dois são trabalhos, no entanto, de naturezas diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie as obrigações domésticas.






9. Não julgue a natureza, a dificuldade ou a relevância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar seu filho e até mesmo despotencializar a professora e, conseqüentemente, a tarefa de casa e seus objetivos.






10. Demonstre que você confia em seu filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece suas possibilidades. Crie um clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.

segunda-feira, novembro 29


}A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanísticademocrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: BOAS RAZÕES
 todas as crianças têm direito a aprender juntas;
 crianças não devem ser desvalorizadas, discriminadas ou excluídas por sua deficiência, diferença ou dificuldade de aprendizagem;
 crianças não precisam ser protegidas de outras crianças;
 não existem razões legítimas para separar crianças na educação. A heterogeneidade ensina. Crianças devem estar juntas e beneficiar-se de suas mútuas companhias e inevitáveis diferenças;
 pesquisas demonstram que crianças aprendem mais, tanto acadêmica quanto socialmente, em ambientes inclusivos;
 não existe nenhum conteúdo de ensino ou cuidado que ocorra em uma escola especial, que não possa ser implementado na escola regular;
 a segregação ensina às crianças a terem temores infundados. A segregação promove o preconceito e a intolerância;
 todas as crianças requerem uma educação inclusiva que as ajude a estabelecer relações, respeitar as diferenças e preparar-se para a vida;
 a educação inclusiva tem potencial para reduzir o medo do desconhecido e promover a amizade, o respeito, a compreensão e a cooperação


                                   Educar para autonomia


Pais e estudiosos da pessoa com Síndrome de Down tendem a preocupar-se quase que exclusivamente com aspectos ligados a deficiência mental de suas crianças, suas dificuldades de fala ou de aprendizagem, esquecendo às vezes, a importância do desenvolvimento social e da independência. Preocupando-se unicamente com a reabilitação neste sentido, corre-se o risco de esquecer que, no que se refere à capacidade de tornar-se autônoma, a criança Down pode alcançar um nível satisfatório e bastante próximo de sua idade cronológica. Por exemplo, um menino Down de oito anos de idade terá maiores dificuldades escolares que um menino não Down da mesma idade, mas seus graus de autonomia podem ser semelhantes.

A criança Down, além de ler e escrever, deve sobretudo aprender a ser independente e a ter um bom comportamento social. Comportar-se bem é pré-requisito essencial para boa inserção, para ser aceito pela comunidade, mas é necessário que os pais eduquem a criança neste sentido desde os primeiros anos de vida. A partir de pesquisas realizadas na Inglaterra e nos EUA, verificou-se que é principalmente baseado no comportamento social que o indivíduo Down poderá integrar-se adequadamente entre outras crianças e, como adulta, no mercado de trabalho. Estas pesquisas mostraram que, para ser aceito no trabalho, conta mais o grau de autonomia e de comportamento social, do que propriamente o nível de escolaridade. Assim, podemos deduzir que para o indivíduo Down naturalmente a escola é importante, mas é também fundamental o comportamento autônomo e social aceitável.
Pais e estudiosos da pessoa com Síndrome de Down tendem a preocupar-se quase que exclusivamente com aspectos ligados a deficiência mental de suas crianças, suas dificuldades de fala ou de aprendizagem, esquecendo às vezes, a importância do desenvolvimento social e da independência. Preocupando-se unicamente com a reabilitação neste sentido, corre-se o risco de esquecer que, no que se refere à capacidade de tornar-se autônoma, a criança Down pode alcançar um nível satisfatório e bastante próximo de sua idade cronológica. Por exemplo, um menino Down de oito anos de idade terá maiores dificuldades escolares que um menino não Down da mesma idade, mas seus graus de autonomia podem ser semelhantes.

sábado, junho 26




Morre Lentamente..."
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o preto ao invés do branco,
Ou branco ao invés do preto
E os pingos nos iis à um redemoinho de emoções,
Exatamente a que resgata o brilho nos olhos,
O sorriso nos lábios e coração aos tropeços
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho
Morre lentamente quem não se permite,
Pelo menos uma vez na vida,
Ouvir conselhos sensatos
Morre lentamente quem não viaja,
Não lê, não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se
Da sua má sorte, ou da chuva incessante
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
Nunca pergunta sobre um assunto que desconhece,
E nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe
Evitemos a morte em suaves porções,
Recordando sempre que estar vivo exige
Um esforço muito maior que o simples ar que respiramos
Somente com infinita paciência
Conseguiremos a verdadeira felicidade

quinta-feira, março 4

                                      Porque pedagogia?


    Sou natural daqui de Jequié, nasce no ano de 1983  filha de Elizabete Barreto Machado, que corajosamente decidiu me criar sem a presença do meu pai, uma super mãe que não poupou esforços para dar conta sozinha de mim e da minha irmã mais nova Isis. Sempre nos incentivando a estudar. 
   Quando criança fui para a escola cedo aos três anos, gostava de ir pra escola e achava bonita a maneira que minhas professoras primárias tratavam as crianças e tudo que envolvia aquele ambiente desde as massinhas e brincadeiras no pátio até a hora da merenda, tanto que se fechar os olhos e me remeter aquela época sinto o cheiro da sala. Ao chegar em casa reunia minhas bonecas e ursos sentados no chão de frente pra mim e distribuía para cada um deles um pedacinho de papel e um lápis de cor, em seguida reproduzia as atitudes da pró, que não me lembro mais o nome, mas sempre vejo na rua.
   O tempo foi passando e a escola nunca deixou de ser pra mim um lugar prazeroso, nunca gostei de faltar aula e por mais que algumas experiências tenham sido ruins em  algumas séries lembro-me perfeitamente da boa convivência que tinha com meus colegas e de professoras que foram especiais, a mais marcante delas foi a pró Marivalda da 4ª série que era um doce de pessoa, atenciosa, organizada, preocupava-se com nossas dificuldades de aprendizagem e nos chamava atenção quando fazíamos algo errado mas sem nos expor para toda a turma.
       Casei em 2001 e em 2002 nasceu meu primeiro filho Oscar. Quando me vi as portas do vestibular não tive dúvidas que seria para alguma licenciatura, mas quando fiz  não tinha noção de qual escolher, por causa da minha facilidade com a disciplina língua portuguesa, escolhi prestar o vestibular pro curso de Letras, não passei o que me deu a oportunidade de fazer novamente, dessa vez pra pedagogia que sinceramente eu nem sabia do que tratava. Passei e me identifiquei de cara com o curso com suas discussões político-sociais, nessa época Oscar estava com dois anos e meio o que facilitou na compreensão de alguns temas e estudos relacionados a criança.
      No terceiro semestre do curso tive a oportunidade de trabalhar como professora de uma pequena escola particular do meu bairro, o que me possibilitou entender melhor as teorias estudadas.Nesse período fui amadurecendo a idéia de ter mais um filho, que se concretizou em dose dupla no ano de 2007 e vieram meus pimpolhos Guilherme e Gustavo, prematuros, nasceram na cidade de Itabuna onde ficaram por dez dias na UTI neo-natal do Hospital Manoel Novaes. 
    Eles trouxeram alegria e novos rumos a minha vida, tive que reduzir a quantidade de disciplinas do curso o que me tornou irregular e também a necessidade de trabalhar para aumentar a renda da família. Retornei para a sala de aula como professora de Língua Portuguesa do Ensino fundamental II da escola Adventista de Jequié no ano de 2008.Fui tocando o curso aos poucos como podia e como dava, pois se já é difícil estudar trabalhar e ter um bebê imagine dois? 


  Ao termino do ano letivo pedi para me colocarem em alguma sala do primário já que minha formação é voltada par educação infantil e séries iniciais, graças a Deus fui atendida e em 2009 passei a ser professora das duas 4ª séries da escola a turma A e B, dos turnos matutino e vespertino. O início do ano foi uma loucura: sala para decorar, materiais para conferir, nomes para decorar e horários para cumprir a risca. Só sustentei está situação por um mês assim que começaram as aulas da UESB decidi que só poderia ficar com uma das turmas, dei preferência a turma da tarde que só tinha 16 alunos e me possibilitava pegar duas ou três disciplinas pela manhã. Não foi fácil mas aprendi nesses três anos de docência coisas que a faculdade jamais poderia me ensinar. Nenhuma teoria substitui o dia dia de uma escola: o contato com os alunos, compreender a maneira como eles aprendem, suas dificuldades, oque fazer para ajudá-los a superar, a atitude dos pais frente as inquietações e aprendizagem dos filhos e um ponto crucial, oque eu como estudante de pedagogia e professora fiz nesses três anos? Tenho certeza que falhei muitas vezes mas sempre refletindo e buscando fazer o melhor que podia.
         No mês de setembro do ano passado quando me vi atolada de avaliações para corrigir, trabalhos da faculdade para entregar, planos de aula para serem elaborados e filhos em fase de adaptação na creche, passei a ter crises de dor de cabeça diárias, esquecimentos freqüentes e um acumulo de atividades que nunca era vencido, por mais que eu dormisse pouco e não tivesse um domingo de folga. Final das contas, desmaiei na classe fiquei internada uma semana, pensei em pedir demissão e trancar o curso mas, em fim o ano acabou sai da escola e neste ano gostaria de terminar meu curso pra voltar a trabalhar, por conta da saudade e da precisão.      

segunda-feira, março 1

Professora moderninha

http://petragaleria.files.wordpress.com/2007/11/2007_aula_classe_school_classroom.jpg?w=480
Como foi legal nossa aula, eu ja tinha um blog mas não sabia oque fazer para interagir. Acredito que a partir de agora sera mais interessante pois teremos assuntos em comum que é o nosso estagio, acredito que será uma boa experiência.

HOJE É DIA DE ORGANIZAR O BLOG AGUARDEM NOVIDADES.

Meus filhos lindos

Meus filhos lindos
oS FILHOS NOS TORNAM CAPAZES DE ENXERGAR A CRIANÇA QUE O OUTRO JÁ FOI.